quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Quem Sou EU?






















Quem sou EU?

De onde venho?
Para onde vou?
O que querem de mim?
Qual o meu propósito?
O que eu quero?
O que tenho de fazer?
O que tenho de SER?
Tantas questões para as quais procuro uma resposta. E porquê uma resposta? Como gostaria de desligar a mente e não pensar! Não ter de responder às perguntas que a minha mente racional procura! Quero desligar, desligar o contacto com o exterior. Quero conectar-me comigo, com este SER fantástico, maravilhoso, único, especial, fruto da criação Divina, sem tempo nem espaço, sem ter mas tendo, sem querer mas querendo, sem fazer mas fazendo, sem existir mas existindo, sem ser mas sendo.
Como posso ser EU?
Como posso ser apenas EU?
EU passado, EU presente, EU futuro! Quem sou EU ancestral? Quem foram os outros EUs? Ou sou só EU? Serei só EU reflectido nos espelhos da Alma, das Almas passadas, das Almas presentes, das Almas futuras? Quem são os meus ascendentes ancestrais, os meus pais, EU, os meus filhos? Serei só EU? Em todos os tempos, em todos os espaços? Reflectidos num só EU? À procura do EU único, individual, perfeito, o verdadeiro EU?
Não sei! Não sei! Não sei! E esse não saber leva-me à mente racional, aquela que pensa que sabe, mas não sabe, aquela que tem a certeza de tudo mas sem ter a certeza de nada, aquela que procura a perfeição na imperfeição, que procura a harmonia no caos, que não limita, limitando, que se vê não se vendo, que ama odiando, que age sem agir, que ajuda sem ajudar, que critica sem saber, que não julga, julgando, que não vê que os outros são formas diferentes do seu EU.
Como posso então saber quem sou?
Procurando-me, escondendo-me, encontrando-me, sei lá! Por vezes acho que não existo, que não sou, que vagueio, que plano, que sobrevoo, que me fixo na terra, que levanto voo. Quem sou? Pois! Serei e sou, mas o quê? Um SER diferente, igual, bom, mau, bonito, feio? O que é que isso interessa? Aos outros, não a mim. Sou quem sou. Sou EU, o centro da palavra DEUS e no SEU centro está o SEU Coração, a Bondade Divina. Serei? DEUS em mim, em cada um de nós. Uau! Somos a perfeição da Criação Divina! E eu que pensava que era mais um! Não, não sou, sou o que sou, sou EU, aquele que é o que é, aquele que é o EU SOU. Que bom, que bonito, que extraordinário! O que interessa aquilo que os outros pensam…de mim, de ti, de cada um de nós! Todos somos um, um só, uma personificação dos erros uns dos outros, da perfeição e da imperfeição, da angústia e da solidão, do abandono e da descoberta, da liberdade e da falta dela, da corrupção e da honestidade, da decência e da indecência. Enfim, somos o que somos! Grandes, pequenos, altos, baixos, bonitos, feios, somos a expressão da Arte do Criador, somos únicos, insubstituíveis. Não há, nunca houve, nem haverá ninguém igual a cada um de nós. Somos por isso Arte pura, exposta e cuidada, somos o que somos e por isso eu SOU, sabendo o que sou, sem me preocupar com os outros que também são e são o que eu também SOU…uma OBRA de ARTE.
E qual é o meu propósito?
EU SOU de propósito! Sou assim! Aquilo que vejo e aquilo que os outros vêm. Mas o que vêm? Os outros! Os outros veem em mim aquilo que lhes falta, aquilo que gostariam de ver em si. E isso é bom? É bom sim porque vendo em mim o que não veem em cada um deles, estou a mostrar-lhes quem são. E eu também vejo os outros e nos outros aquilo que me falta em mim. E o que falta? Falta tudo e não falta nada! Falta sermos o que somos e por isso não falta nada, porque somos. EU SOU o Eu e o reflexo do EU nos outros. Sou o aprendiz e o professor, sou o mestre e o aluno, sou o rico e o pobre, o feliz e o infeliz, o contente e o triste. Sou o que sou e procuro SER a cada dia, a cada hora, a cada momento. Sou uma obra de arte inacabada que a cada momento se aperfeiçoa. Não para chegar à perfeição, isso não! E porque não? Porque aí acabava-se o meu propósito. O propósito de SER o que EU SOU. De procurar, de evoluir de me individualizar a cada experiência. Mas individualizar não é permanecer sozinho? É e não é! Estar sozinho é estar com todos e estar com todos é estar sozinho. Como assim? Todos somos um e o nosso propósito é sermos cada vez mais um, mais um com todos e isso faz de cada um de nós um SER imenso, um SER mais completo a cada momento, a cada experiência, a cada visualização de nós nos outros e dos outros em nós. Mas afinal qual é o nosso propósito? O nosso propósito é encontrar AMOR em cada um de nós e em cada um dos outros, para que de propósito e com toda a convicção possamos viver em PAZ e HARMONIA com o meu e com o teu EU SOU. Seremos assim e só… UM SÓ.
E o que é que EU quero?
Eu quero crer! Crer em mim, acreditar que o que EU quero, é o que os outros querem. Porque todos queremos e cremos! Cremos que podemos ser felizes e por isso queremos tanto ser felizes. Queremos isto e aquilo, queremos este mundo e o outro, queremos ter e SER mais do que os outros, quando os outros são exactamente SERes iguais a cada um de nós. Cremos que conseguimos, que algo nos ajuda, nos impede, nos controla, nos liberta, nos motiva, nos desmotiva, cremos sempre que a culpa é do outro, de alguém, de Deus e do Diabo. Mas será que cremos em nós próprios? Na nossa fantástica capacidade de SER e de estar, de conseguir o impossível, de iluminar os outros iluminando-nos, de amar amando-nos. Crer é criar, é SER, querer é ter, não SER. Então o que EU quero? Quero crer e por isso criar, quero SER para poder ter. Mas se ter é não SER, então o que tenho de ter para SER? Tenho de ter a capacidade de criar para crer que é possível ter, não tendo, porque tudo o que tenho foi criado, crendo que é possível ter para poder SER o que sou, porque sou pelo que sou e não pelo que tenho. E por isso eu não quero, EU SOU.
E o que eu tenho de fazer?
Fazer o quê e para quê? Não preciso de fazer o que já está feito. Só tenho de SER o que SOU. Tudo existe, nada me falta. Não preciso de inventar, porque a invenção é algo que já existe mas que só um conseguiu ver. Por isso não tenho de fazer nada. E nada é nada, é mesmo nada. Cada vez que faço algo esqueço-me de tudo o resto, tiro o foco de inúmeras possibilidades para me focar só numa. Que desperdício! Com tanto à minha volta, tantas possibilidades, infinitas possibilidades que aguardam por mim e eu o que quero é fazer. Não! Não faço! Crio a minha realidade aproveitando o que o Universo me proporciona e que não é só algo, mas sim o todo. É esse todo que cada um de nós é. EU SOU! Oh se SOU! Sou tudo e não sou nada, mas SOU. E o que tenho de fazer? NADA, porque se sou nada também sou tudo e por isso EU SOU mesmo que não faça nada.
O que tenho de SER?Será fácil SER? Será que somos? Será que queremos SER? E que cremos que somos? Para SER apenas seja, apenas use o que DEUS e o UNIVERSO lhe deram: a capacidade de SER. Viva sendo, porque SER é harmonia, é ordem, é beleza, é felicidade, é AMOR. Se te amares a ti próprio amarás o próximo e por isso és aquilo que o outro é, porque se amares serás amado e dois seres amados serão um só, um só em harmonia, um só em ordem, um só em beleza, um só em felicidade, um só em AMOR. E porque eu tenho de SER um só? Porque só serei se for tudo aquilo que sou, tudo aquilo que sei que sou, tudo aquilo que quero SER e tudo aquilo que creio SER. Sou EU e sou tudo e por ser tudo, sou só EU. Não tenho de SER nada, apenas SER o EU SOU.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Eu tive um sonho!














Eu tive um sonho!

Parafraseando Martin Luther King “eu tive um sonho!

Eu tive um sonho! Que a medicina é só uma. Que todas as técnicas terapêuticas, cientificamente provadas ou não cientificamente provadas se uniram. Se uniram no conceito que as une, o de zelar pela saúde de todos os seres que habitam este planeta. Que a medicina global é gratuita, sem interesses económicos, feita com alma e coração.

Eu tive um sonho! Que os médicos se preocupam com a pessoa doente e não com a doença. Que os médicos não são mais cegos no diagnóstico, mas sim mais certeiros nas causas. Que nunca mais houve polimedicação, remoção inadequada de órgãos, e “tratamentos” em massa, precoces, sem respeitar a individualidade de cada um.

Eu tive um sonho! Que a indústria farmacêutica nunca mais produziu um produto tóxico, nunca mais produziu qualquer efeito secundário, que nunca mais produziu uma pessoa doente e que com isso diminuiu drasticamente os seus clientes.

Eu tive um sonho! Que a ciência conseguiu obter respostas a todas as suas dúvidas. Que até a electricidade e a gravidade já têm uma explicação. Que se encontrou uma ligação entre a ciência e a espiritualidade.

Eu tive um sonho! Que o amor superou o ódio, que a felicidade superou a tristeza, que a confiança superou o medo, que a verdade superou a mentira. Que a paz superou a guerra.

Eu tive um sonho! Que a humanidade se reuniu e acabou com a falta de condições de higiene pessoal e global. Que acabou a fome no mundo. Que o lixo produzido se transformou em composto vegetal. Que os recursos naturais são bem aproveitados e que se respeita finalmente as leis e o equilíbrio da Natureza.

Eu tive um sonho! Que a tecnologia evoluiu no sentido de facilitar processos que geram harmonia e bem-estar entre todos. Que se deixou de procurar outros mundos para colonizar e que esses recursos são finalmente aproveitados para ajudar os povos mais pobres e com menos recursos. Que finalmente se investiu na capacidade das pessoas poderem equitativamente, usufruir daquilo que a natureza lhe dá, optimizando recursos, criando ambientes sustentáveis e produtivos. Que a guerra acabou. Que as notícias são fontes de conhecimento e partilha entre todos.

Eu tive um sonho! Que a ganância já não existe. Que o valor das coisas é o valor de cada um de nós. Que se acabou com a extracção dos combustíveis fósseis, das pedras e dos metais preciosos. Que a Terra nunca mais foi desventrada nem ocupada por alcatrão, betão e veículos poluentes e barulhentos. Que a Natureza voltou ao seu esplendor.

Eu tive um sonho! Que mais ninguém teve de abandonar as suas terras, as suas famílias, as suas casas na procura de condições melhores ou de sobrevivência. Que não há mais migrantes nem mais emigrantes. Que todos somos um, mas que cada um é um ser único, individual, indiscriminável, irrepetível. Que cada um é uma obra de arte, que todos somos a expressão mais bela do Universo.

Eu tive um sonho! Será um sonho ou uma premonição? Como diria António Gedeão “o sonho comanda a vida e sempre que um Homem sonha o mundo pula e avança, como bola colorida entre as mãos de uma criança”. Por isso eu tive um sonho! E com isso voltei a ser criança, permitindo-me sonhar aquilo que de mais puro sai do meu coração.

Eu tive um sonho!

terça-feira, 3 de outubro de 2017

A relação Médico-Paciente



















A tarefa da medicina no século XXI será a descoberta da pessoa: encontrar as origens da doença e do sofrimento, com este conhecimento desenvolver métodos para o alívio da dor e ao mesmo tempo revelar o poder da própria pessoa, assim como nos séculos XIX e XX foi revelado o poder do corpo” (Cassel, 1991:X).

Os pacientes necessitam, mais do que cuidados físicos, de atenção quanto ao seu bem-estar mental e emocional, nomeadamente quanto aos medos específicos e ansiedades relacionadas com a saúde e as doenças. Necessitam de informação precisa dos exames a realizar e dos tratamentos a seguir, necessitam de qualidade de vida, de apoio às crises pessoais e familiares, etc.

Sempre que não há uma resposta adequada a essas necessidades há insatisfação dos pacientes em relação ao comportamento dos profissionais de saúde e uma avaliação negativa da qualidade dos cuidados que lhes foram prestados. Por outro lado, saber adaptar-se ao perfil psicológico e mental dos pacientes é uma tarefa que obriga o profissional de saúde ao estudo permanente, no sentido da melhoria dos cuidados médicos e da satisfação dos pacientes para que o processo de cura seja mais rápido e mais eficaz.

Sabemos que hoje a medicina não tem tempo para o doente, fruto do processo de cientificização da medicina iniciada em finais do séc. XIX em que, acrescentando-se à relação entre médicos e pacientes o prestígio da ciência experimental que se iniciava, se mantém a indiscutível confiança no médico mas sem diálogo suficiente com o paciente para a recolha de informações clínicas profundas. As consultas duram 10 a 15 minutos e o foco é colocado unicamente nos sintomas físicos e numa terapêutica de alívio dos sintomas e não de resolução da sua causa.

Apesar de não ser seguida pela medicina convencional, é hoje largamente aceite que a promoção da relação médico-paciente conduz ao incremento na qualidade dos cuidados de saúde. Especificamente contribui para melhorar o processo de entrevista médica, facilita a compreensão e memorização das recomendações médicas e, consequentemente, aumenta a adesão, diminui sintomas físicos e aumenta a satisfação do utente. Neste sentido, uma comunicação eficaz, ao permitir a deteção precoce de patologias e ao reduzir os tempos de internamento, diminui os custos associados aos cuidados de saúde.

Em Homeopatia, os princípios de comunicação que orientaram Samuel Hahnemann foram praticados também por Hipócrates, o “pai” da Medicina e servem de base à anamnese homeopática, fundamental para a prática da Homeopatia, uma vez que é a avaliação da pessoa e não da doença que está na base da determinação do remédio individualizado e único, capaz de estimular a força vital do paciente num processo de autorregulação do seu organismo. Essa avaliação faz com que uma consulta de homeopatia tenha uma duração nunca inferior a uma hora. A relação homeopata-paciente é, portanto, também a base do processo de cura por esta medicina.

Para Hipócrates grande parte da arte médica consiste na capacidade de observação do médico. A observação deve ser feita sem nenhum tipo de preconceito ou julgamento, estando o homeopata aberto aos relatos explícitos e implícitos do paciente. Outro dos princípios gerais de Hipócrates é estudar o doente, não a doença. Este princípio, proposto pela primeira vez no tempo de Hipócrates, assentou as bases do holismo, estabelecendo que na compreensão do processo saúde/doença não se divide a pessoa em sistemas ou órgãos, devendo-se avaliar a totalidade do indivíduo. Avaliar honestamente, dando-se importância à leitura prognóstica dos problemas da pessoa é outro dos princípios defendidos por Hipócrates e presentes também na avaliação homeopática.

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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Porque Adoecemos?



Se considerarmos o ser humano como um todo, tendo em conta a sua inteligência, a capacidade de sentir emoções, o poder da linguagem com que se exprime, as capacidades cognitivas e criativas, podemos afirmar que nenhum outro organismo à face da Terra é tão complexo e multidimensional.

Quando nascemos despertamos para um mundo hostil e desconhecido. A nossa primeira emoção é o medo da queda, pois é essa a primeira sensação que temos ao sairmos do ambiente aquoso e confortável da nossa mãe. Mas também as luzes, o ruído, o movimento e as pessoas à nossa volta começam a criar uma imagem do caos que nos acompanhará para o resto da vida.

Quando nascemos, nascemos puros, livres de agentes invasores morbíficos e nascemos felizes com as únicas tarefas de, nos primeiros meses de vida, nos alimentarmos do leite da nossa mãe e de dormirmos. Esse ritual é um ritual determinante para o desenvolvimento de um sistema imunitário saudável. A seguir, o contacto com outras crianças, com o ambiente, com as doenças epidémicas típicas da infância, são fatores essenciais para que o sistema imunitário possa ser devidamente treinado e com isso ficar mais forte para ser capaz de enfrentar os ataques ao seu equilíbrio homeostático ao longo da vida. 

É sabido que o sistema imunitário aprende como se defender através do contacto com a doença epidémica, por isso, quando não permitimos que esse processo ocorra, não teremos um sistema imunitário mais forte, mas sim e pelo contrário, um sistema imunitário mais enfraquecido. Por outro lado, existem outros fatores pelos quais adoecemos, resultantes do nosso modo de vida, dos nossos hábitos, hábitos alimentares, pensamentos e emoções negativas, para além da utilização indiscriminada e precoce de vacinas e de certos medicamentos, como os antibióticos, anti-inflamatórios, corticosteroides, cremes com fatores de proteção solar elevados ou a exposição excessiva a radicais livres ou a outras substâncias químicas presentes no ambiente e que colocam o nosso organismo sob stress oxidativo.

Quase todas as pessoas apresentam problemas de saúde. Não existe uma única criança que, no seu processo de crescimento, não tenha um ou outro problema de saúde e que normalmente começa por uma manifestação aguda e por isso com febres altas. Essas doenças também típicas da infância, que não as epidémicas, manifestam-se principalmente nos sistemas mais expostos ao meio ambiente, ou seja, nos sistemas respiratório, digestivo e tegumentar (pele). Quando as doenças agudas não são adequadamente tratadas, quando os sintomas são suprimidos e o sistema imunitário, como consequência se torna mais fraco, o quadro geral de saúde da criança ficará permanentemente comprometido e a doença, que era superficial, passará para níveis mais profundos, para órgãos de maior importância vital.

Ao suprimirem-se os sintomas, poderemos ficar com a impressão inicial de que o quadro geral melhorou, mas, de facto, a doença irá tornar-se cada vez pior. É invenção puramente intelectual afirmar que os sintomas são manifestações negativas e que devem ser eliminados ou suprimidos. São antes mecanismos biológicos de aviso e de adaptação.

Em Homeopatia não se trata a doença que a pessoa tem, mas sim a pessoa que tem a doença e por isso todos os sintomas físicos, mentais e emocionais são importantes e utilizados na procura do tratamento individualizado adequado. A supressão é substituída por estímulos de autorregulação do organismo com vista ao equilíbrio homeostático da pessoa doente.

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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Homeopatia é uma Vacina?











Não. Homeopatia não é uma vacina.

O que existe no Universo é coerente. Tudo nasce, cresce e morre de acordo com as leis universais. E nós seres humanos temos também de viver nessa coerência. Em coerência com a natureza, com tudo o que ela nos proporciona e com nós próprios, com todos os níveis da nossa existência. Nós somos feitos dessa natureza, pura, diversa e funcional e temos algo que nos distingue dos demais seres que connosco coabitam, que é a capacidade de pensar e de sentir. Por isso não somos só seres físicos, temos pensamentos e sentimos emoções. Isso constitui a nossa coerência juntamente com tudo o que nos rodeia. O Universo é luz, é informação, é energia, é coerência. Quando queremos alterar as leis da coerência, o que geramos é caos. Jamais poderemos deixar de pensar na nossa individualidade e na nossa estrutura física, mental, emocional e energética como a totalidade do SER humano. O nosso corpo físico juntamente com o mental e com o emocional sabe o que é necessário para nos mantermos saudáveis e por isso em harmonia.

Uma vacina é algo que contém uma substância que o CORPO humano (físico) não reconhece como sua, para combater uma doença que não está presente.

A vacinação é muitas vezes citada como sendo um exemplo do uso, na medicina convencional, da Lei dos Semelhantes, o que não é verdade. Essa confusão deve-se ao facto das vacinas conterem uma pequena quantidade de substância capaz de produzir uma doença em pessoas saudáveis.Ora, se as vacinas são administradas a populações inteiras sem levar em consideração a individualidade de cada um, isso é absolutamente o oposto dos princípios da homeopatia, já que uma substância estranha é administrada indiscriminadamente, independentemente do estado de saúde ou sensibilidade individual.

Em homeopatia, a substância, diluída e dinamizada, desprovida portanto de agentes tóxicos, é administrada por forma a combater os sintomas da doença presente, estimulando uma reação orgânica e vital, energética e vibracional, de autorregulação do SER humano, tendo por isso em consideração a individualidade de cada um.

Vejamos então qual é a função do sistema imunitário. A primeira função do sistema imunitário é diferenciar o que reconhece do que lhe é estranho. Sem ter a capacidade de reconhecer o intruso estranho (porque a doença não está presente), nenhuma ação é desenvolvida pelo sistema imunitário, deixando por isso o intruso à vontade para destruir o tecido ocupado. Pior, se a actividade imunitária foi iniciada, os glóbulos brancos não detetarão o alvo a combater e começarão assim a atacar o organismo de qualquer maneira, podendo levar, em casos extremos, entre outras, ao aparecimento de doenças autoimunes.

Mas as vacinas são importantes? Claro que sim, mas numa perspectiva de combate a uma doença epidémica. No mundo de hoje e em especial no mundo ocidental, grande parte das doenças para as quais somos vacinados já foram erradicadas ou estão controladas. E para além disso a grande maioria das vacinas são dadas precocemente. O ser humano tem a sua imunidade humoral assegurada pelos anticorpos da mãe, através do colostrum, mas somente se forem amamentados. Isto significa que nos primeiros 12 meses de vida a imunidade é inespecíflca e por isso reagirá fortemente a tudo o que vem de fora. Assim, várias vacinas administradas em conjunto, precocemente e repetidas em curtos intervalos de tempo, vão fazer com que a imunidade da criança reaja anormalmente podendo gerar complicações graves. Vacine ou não, de acordo com a sua consciência, mas se o fizer opte por não começar a vacinação antes dos 2, 3 anos de idade do bebé, confira que a vacina não tem timerosal (mercúrio), que não sejam vacinas vivas e idealmente use vacinas únicas, nunca compostos.

Qualquer que seja a sua escolha, recorra complementarmente à Homeopatia, para que, pelo menos, possa minimizar os efeitos secundários das vacinas.

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Para que serve a Homeopatia
















Conforme já referi em artigos anteriores a homeopatia não trata doenças mas pessoas com sintomas da doença, ou seja, contrariamente ao que acontece na medicina convencional, que considera os sintomas como uma manifestação direta da doença, a homeopatia vê os sintomas como uma reação contra a doença e procura estimular essa reação, num processo de auto regulação, ao invés de a suprimir. O tratamento homeopático vê cada paciente como um ser único, com reações individuais, sendo que a doença em cada indivíduo se manifesta de uma forma pessoal com sinais e sintomas específicos.

Por isso, para cada doença ou enfermidade existem diversos remédios homeopáticos, sendo o remédio indicado aquele que tiver, na matéria médica, a maioria dos sintomas físicos (manifestação da doença), mentais e emocionais (os agentes causais na maioria dos casos) da pessoa doente.
A homeopatia intervém, assim, em todos os sistemas e aparelhos do corpo humano e é eficaz em doenças agudas e crónicas, tais como:
  • Dores de cabeça crónicas
  • Enxaquecas;
  • Ansiedade e fobias;
  • Tonturas e Vertigem;
  • Sinusite (incl. frontal);
  • Rinite alérgica;
  • Asma alérgica e brônquica;
  • Otite;
  • Conjuntivite crónica;
  • Epilepsia “pequeno mal”;
  • Gastrite;
  • Gastroenterite;
  • Hepatite;
  • Afecções hepáticas (incl. esteatose e lipidose no fígado);
  • Colecistite;
  • Úlcera duodenal;
  • Síndrome do cólon irritável;
  • Doença inflamatória intestinal;
  • Acne juvenil;
  • Dermatite atópica;
  • Neurodermatite;
  • Neuralgia idiopática do trigémeo;
  • Neuralgia torácica;
  • Herpes zoster;
  • Rigidez muscular no pescoço;
  • Lombalgia;
  • Dor na articulação sacroilíaca;
  • Mialgias;
  • Lesões musculares e tendões pós-traumáticas;
  • Incontinência urinária e fecal;
  • Prostatite;
  • Anemia (mas não talassemia);
  • Distúrbio do deficit de atenção (DDA);
  • Quadros ginecológicos (incl. mastite, endometriose, infertilidade, TPM, cistite, etc.).

Esta lista, que já é enorme e pretende assim demonstrar a extensão das possibilidades terapêuticas da homeopatia, poderia ser bastante maior se as condições acima referidas não fossem, como são na maioria dos casos, apenas a expressão de doenças mais profundas. Se forem tratadas precocemente, as seguintes doenças podem também obter um bom resultado terapêutico:
  • Esclerose múltipla;
  • Episódios psicóticos agudos;
  • Epilepsia “grande mal”;
  • Psoríase;
  • Doenças autoimunes;
  • Diabetes;
  • Endarterite;
  • Doença de Parkinson;
  • Encefalomielite miálgica (Síndrome da fadiga crónica).

A homeopatia tem mostrado resultados positivos na melhoria de algumas enfermidades em estado avançado, como o cancro, quadros cardíacos, paralisia cerebral e autismo nas crianças, epilepsia crónica grave ou hereditária, esquizofrenia, entre outras. No entanto, nestes casos avançados, a homeopatia consegue apenas algumas melhorias e nunca a remissão total da doença. É por isso essencial que os pacientes marquem uma consulta no início da manifestação dos sintomas, uma vez que é nesse estágio que a homeopatia obtém os melhores resultados. E devem, sobretudo, procurar um especialista com experiência e com formação específica em homeopatia, de preferência unicista ou clássica. Mais importante ainda é que todas as pessoas tenham a noção de que é necessário repensar a saúde, mudando de atitude em relação ao seu estilo de vida, à sua alimentação e à ocupação dos seus tempos livres porque não há curas milagrosas.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016



Cada ano letivo é um começo na vida de uma comunidade de pais, encarregados de educação, professores e alunos. Todos eles se interligam numa consciência coletiva de transmissão de valores, conhecimento e sabedoria em que o aluno é a “estrela da companhia”. Todos os intervenientes se preocupam com o bem-estar social, físico, mental e emocional do aluno para que o aproveitamento seja maximizado.

Após um período de férias, em que a liberdade de movimentos e de ação foi total é agora altura de voltar à escola, onde a organização, a concentração e a persistência serão fundamentais para o sucesso escolar. Para muitas crianças este pode ser um momento difícil e stressante, especialmente quando estão a ter contacto com a escola pela primeira vez ou tiveram a necessidade de mudar de escola.

Por outro lado, este é também um período de grande excitação, com as crianças cheias de entusiasmo em começar ou voltar para a escola. Para a maior parte delas, esta transição é geralmente pacífica, mas para outras esta mudança pode ser esmagadora.

Muitas vezes, também os pais e encarregados de educação sofrem com a separação e ausência da criança o que os deixa emocionalmente frágeis. Esta fragilidade pode ter consequências negativas quer para a criança quer para o dia-a-dia pessoal e profissional do adulto.

A Homeopatia pode ajudar em todas as preocupações físicas, mentais ou emocionais, dos pais e dos seus filhos, oferecendo uma gama de excelentes apoios terapêuticos para que o caminho escolar possa ser feito com confiança e alegria.

A homeopatia pode, assim, ajudar o seu filho nos casos de:
  • ansiedade pela separação dos pais e/ou irmãos.
  • ansiedade antecipatória sobre trabalhos de casa, provas e exames, ler em voz alta e também pelo facto de ter de partilhar a casa de banho pública.
  • problemas de interação social com outras crianças, sentimento de exclusão, efeitos do “bullying” (no que intimida ou no intimidado).
  • problemas de confiança, incluindo timidez, sensibilidade extrema,  comportamento introvertido, ser excessivamente cauteloso e com medos, tendência ao isolamento, gaguez.
  • comportamento agressivo e disruptivo para com os colegas, professores e membros da família.
  • crianças facilmente distraídas, com dificuldade de aprendizagem, incapacidade ou falta de concentração, dificuldade com a leitura e com a escrita.
Lidar com todas essas lutas emocionais também pode colocar pressão sobre o corpo físico da criança e por isso aparecem muitas vezes sintomas como incontinência urinária noturna e diurna, pesadelos, distúrbios de sono, dores de estômago etc.


A Homeopatia pode e deve ser usada também como um reforço imunitário para o seu filho.

As crianças estão continuamente expostas a bactérias e vírus mas uma criança com um sistema imunitário forte tende a recuperar rapidamente após a manifestação de uma doença. Por outro lado, uma criança com um sistema imunitário enfraquecido pode ser mais vulnerável ​​a constipações, gripes, acessos de tosse, infeções de garganta e ouvidos, etc.

Para além da Homeopatia, o estilo de vida das crianças é muito importante para o rendimento e sucesso escolar. Assim, de acordo com a OMS, os jovens em idade escolar devem praticar uma atividade física moderada ou intensa durante pelo menos 60 minutos por dia e uma criança deve dormir pelo menos 10 a 12h por noite, apesar das necessidades relativas ao sono e repouso serem individuais. Por exemplo, a desconcentração da criança na escola está, muitas vezes, associada ao sono que esta sente por não ter dormido o tempo suficiente.